Uma das dúvidas mais frequentes de muitas pessoas é sobre a produção da grama sintética e qual é a sua composição, neste post responderemos a estas perguntas! A grama sintética é um material cada vez mais usado para imitar a grama natural, e geralmente é usada em áreas onde a grama não pode crescer, ou em áreas onde a manutenção da grama é inviável ou até muito custosa.
Estádios e arenas esportivas vem aderindo ao uso de grama sintética cada vez mais, exemplo disso são os estádios de muitos clubes europeus, asiáticos e da América do norte. Aqui no Brasil a Arena da Baixada, estádio do Atlético-PR, possui esse tipo de grama. Além disso a Arena Fonte Nova, está estudando a possibilidade de também adotar grama sintética no campo.
Mas não é apenas para uso esportivo que a grama sintética serve, ela também pode ser encontrada em playgrounds, jardins, academias, projetos de paisagismo, feiras e em outros espaços. Confira 5 Motivos para considerar instalar grama sintética na sua casa ou empresa.
A grama artificial é fabricada desde o início dos anos 60, e é produzida usando processos de fabricação semelhantes aos usados na indústria de tapetes. Desde então o produto foi aprimorado através de novos projetos e melhores materiais.
Os mais novos produtos de grama sintética são tratados quimicamente para serem resistentes aos raios ultravioletas, mais resistentes ao desgaste, menos abrasivos e, em algumas aplicações, mais semelhantes à grama natural.
A qualidade das matérias-primas é crucial para o desempenho em gramados esportivos, as gramas sintéticas de alta qualidade utilizam uma fibra composta de 100% polietileno virgem, que é mais resistente e suave. As fibras que compõem as lâminas de “grama” podem ser fabricadas de maneiras diferentes. O produto extraído resulta em lâminas que parecem e agem mais como grama natural.
Como funciona o processo de fabricação da grama sintética
Como já foi dito anteriormente, o processo de fabricação da grama sintética é bem similar às técnicas de tufagem usadas na fabricação de tapetes.
O primeiro passo é misturar os ingredientes proprietários em um funil. Corantes e produtos químicos são adicionados para dar ao gramado sua cor verde tradicional (ou de outras cores quando é o caso) e protegê-lo dos raios ultravioletas do sol.
O lote é completamente misturado até que tenha uma consistência espessa. O líquido pastoso é então inserido em uma extrusora e sai em um fio longo e fino de material.
Os fios são colocados em uma máquina de cardar e girados em uma corda solta. As cordas soltas são puxadas, endireitadas e tecidas no fio. O fio é então enrolado em bobinas grandes e aquecido para ajustar a forma torcida.
Em seguida, o fio é levado para uma máquina de tufagem. O fio é colocado em uma barra com espetos (um carretel) atrás da máquina de tufagem. É então alimentado através de um tubo que conduz à agulha de tufagem. A agulha perfura o suporte primário do relvado e empurra o fio para dentro do laço. Um gancho, ou gancho plano, agarra e solta a fibra de grama enquanto a agulha se puxa para cima; o apoio é deslocado para a frente e a agulha perfura mais uma vez o material.
Após isso várias agulhas, e linhas de pontos são realizadas costuradas por minuto, com isso as fibras de polietileno agora são um tapete de grama sintética.
O tapete é enrolado sob um dispensador que espalha um revestimento de látex na parte inferior da grama. Ao mesmo tempo, um suporte secundário também é revestido com látex. Ambos são então enrolados em um rolo, que os transforma em um sanduíche e os une.
O gramado artificial é então colocado sob lâmpadas de calor para curar o látex, após isso a grama é levada para uma máquina que retira todos os tufos que se elevam acima de sua superfície uniforme.
Em seguida, uma amostra do material final é testada, se for aprovada, a grama é enrolada em grandes comprimentos e embalada para distribuição.
O vídeo abaixo mostra partes do processo.
Para garantir uma maior durabilidade da grama artificial, os produtos passam por vários testes à medida que estão sendo desenvolvidos. Em 1994, a Sociedade Americana de Testes e Materiais (ASTM) publicou uma lista de métodos padrão para o teste de sistemas de grama sintética. Ele contém mais de duas dúzias de testes para atestar a qualidade da grama sintética.
Como parte do teste da ASTM, o tecido de apoio é testado quanto à resistência. A força necessária para separar os tufos ou lâminas individuais também é medida, outro teste mede a abrasividade da grama para os jogadores. O ASTM também tem testes que medem a absorção de choque do sistema de grama, e também há testes para ver o quanto o gramado suporta um jogo completo ou até mesmo o uso prolongado durante um torneio.
Lotes de grama sintética defeituosos são descartados, assim como o fio de polietileno que está danificado. Normalmente essa grama é reciclada, mas não é reutilizada como grama artificial.
Gostou de saber mais detalhes que mostram do que é feita a grama sintética e como ela é produzida? Então compartilhe com seus amigos nas redes sociais, quem sabe eles também não têm curiosidade de como é esse processo intrigante?! Além disso, se ainda tiver dúvidas fique à vontade para nos contatar!
